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Qual o próximo?

No genocídio que Benjamin Netanyahu promove contra os palestinos (só a eles?) não é mais a ferocidade e o ódio que a alimentam, o que de mais perverso e escabroso ele tem praticado. Está mais do que provada sua proximidade com o comandante do genocídio contra o povo de que o demoníaco guerreiro de Israel foi vítima. Se Adolpho Hitler não pode testemunhar quanto prosperaram e foram seguidas suas malignas intenções, exatamente por uma liderança das vítimas do nazismo é dado à sociedade humana assistir à repetição do ignóbil fato. Que não é apenas um, e sequer autoriza prognóstico menos que condenável. Primeiro, Netanyahu exerceu sua tara demoníaca contra o Hamas. Não lhe bastou o longo período em que manteve na maior penitenciária a céu aberto todo um povo, oprimido, humilhado, encurralado. Depois, fê-lo deixar a estreita faixa em que se abrigava, deslocando os palestinos em direção ao Líbano. Sem que cessasse um segundo sequer a perversa hostilidade contra os palestinos, a população do Líbano tornou-se o novo alvo - mais um - do furor bélico de Netanyahu. O pretexto anterior, o ataque terrorista do Hamas, foi facilmente substituído por outro, colocando o Hezbollah como o inimigo a eliminar. Esses fatos, porém, constam de programa e ideologia assumidos pelo governante israelense, costumeiro em desrespeitar, desafiar e agredir a ONU e quantos tentam resistir à sua vocação assassina. Sendo rotina, as práticas de Netanyahu parecem ter-se normalizado. Espantoso é o apoio dado por governantes de nações ditas democráticas à aventura que ameaça o Mundo de sofrer uma terceira guerra em escala planetária. Destaca-se, nesse particular aspecto, o governo dos Estados Unidos da América do Norte, ele mesmo dito democrático. Enquanto as forças israelenses matam crianças, velhos, em suas casas, nas ruas, nos hospitais e nas escolas, Joe Biden provisiona os guerreiros de armas cujo custo supera em muito o necessário a boa parte da população de seu próprio país. Ontem, a direita israelense - quem sabe, a do mundo todo? - festejava o assassinato de um comandante terrorista. E Netanyahu anuncia que a guerra não cessará. Qual será o próximo alvo do governo de Israel e dos seus cúmplices? Todos os pacifistas do Mundo têm o dever de refletir sobre as ameaças que intranquilizam todos nós, onde quer que estejamos.

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