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Qual a razão para um falso paradigma global?

Stephan Kepler*

Estou procurando uma resposta científica para um indiscutível fato. Sei, que estudar dados básicos é declarado uma perda de tempo. Cientistas avançados não se lembram dos fundamentos mais importantes da física escolar ou acham que dados triviais diminuem sua honra. Há algo de errado com a ciência de ponta que se faz dependente de um consenso científico!

Estamos falando sobre o Efeito Estufa. Os cientistas sabem que o CO2 não tem nada a ver com, e que a água é o principal agente do Efeito Estufa (veja o esquema). No entanto, eles insistem contra o óbvio (evidente demais?)!

Os cientistas devem saber sobre a absorção de calor latente de 550 Cal/ml por H2O, durante a transformação do estado físico de líquido para gasoso. Eles também devem saber a dissipação dos mesmos 550 Cal/ml por H2Os mudando de gasoso para líquido ou sólido em altitudes mais frias (isso é radiação de nuvens). E a tropopausa é um enorme depósito de 5-7 km de espessura para as temperaturas mais baixas de -40 a -60 °C.

Definitivamente, o vapor não é um gás ideal, devido à sua vibrante estrutura dipolar. O H2O é mais leve que o ar e sobe em plumas de umidade (diferentes que gases não polares). Portanto, existem invisíveis "bolhas" no ar, que devemos considerar quando medimos a umidade. Esses volumes de concentração ascendem ainda mais rápido ao aquecer pela absorção de ondas infravermelhas adicionais. O ar aquecido é carreado pelo fluxo de massa.

Os cientistas devem saber sobre o aumento de 1400x do volume de H2O por meio da transformação do estado físico de líquido para gasoso, e da diminuição de 1400x quando ele retorna ao líquido. Eles devem considerar a expansão de volume de 8x com a altura e a convecção úmida contínua de 12 horas ao redor do Equador (cerca de 12 horas em qualquer ponto dos trópicos úmidos). A convecção permanente carrega a tropopausa que se alarga na latitude zero, forçando os ventos congelados em direção ao polo, que se comprimem ao longo das longitudes de fusão, construindo nuvens estratosféricas em alta pressão polar.

Finalmente, é a precipitação da tropopausa que traz gelo supercongelado para os polos e não para a troposfera inferior. Algo semelhante ocorre em geleiras, onde a alta pressão na tropopausa é impulsionada por acumulações de deriva ascendentes nas montanhas, provocando precipitação de gelo. É por isso que observamos nuvens estratosféricas acima de altas montanhas também.

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*De origem Alemã, Stefan Keppler é Brasileiro naturalizado e mora na Amazônia há 33 anos. Estudou a Amazônia, com especial ênfase nas áreas alagáveis da várzea e sua gente. Mestre em Biologia pela Eberhard-Karls-Universiät Tübingen desde 1990, concluiu doutorado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela UFAM em 2020. Em 2023, especializou-se em Bioeconomia na "Amazon Rainforest Social Business School" da UEA, com o projeto "Amazon-Kapok: Bioeconomia de Escala Amazônica”. É estudioso de questões climáticas e gerenciamento de recursos hídricos.

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