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O amanhã

Nasce o ano.

No saco de esperanças

desprendido do trenó

imaginário

amarram-se em feroz disputa

sonhos mágoas ressentimentos

frustrações

nós desejosos de superação


planos deixados de lado

renascem

desculpas não pagam dívidas

lágrimas só servem quando -

e onde - ajudam à semente brotar


mal sorvida a última gota

de champanhe

de vinho ou de cachaça ordinária

os apetites levam as papilas

à sofreguidão de sempre


curada a ressaca

esquecida a oração da véspera

guardados os presentes

revelados amigos e inimigos

antes ocultos

o futuro percebido em

presença inexorável

é tudo quanto resta...


todavia, é necessário celebrar

estabelecer pontes

vencer distâncias desmedidas

experimentar sabores

ignorados


impedir a repetição

insípida que os fogos

não lograram ao

menos chamuscar.













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