Que, por toda vida, saibamos regar a Árvore de Natal que existe no nosso coração!
(Vitória Seráfico – dez. 1977)
O pisca-pisca das lâmpadas e aquela musiquinha suave despertaram a atenção de Pedro. Sem entender bem o que era aquilo, o menino se aproximou da Árvore de Natal. Não era muito grande; aproximadamente 1,50 m de altura, mas se tornava quase gigantesca ante a figura franzina do garoto.
Ele parou para observá-la. Mostrava-se extasiado com a beleza daquele vistoso objeto, até então desconhecido para ele, com bolas multicoloridas, brilhantes, num constante acender e apagar, além da música tão bonita que invadia o ambiente. Diante da Árvore, a criança sonhava. E conversava. Sim, Pedrinho punha-se a “conversar” com a Árvore de Natal:
- quem é você?
- Eu sou uma Árvore de Natal.
- Árvore ... de... Natal? Eu não sabia que existia árvore de Natal. Na minha rua há muitas árvores; mas eu não sabia que o Natal tem árvore!
- Natal tem árvore, sim.
- E quem plantou você aí?
- Ah, quem me plantou aqui? O Amor.
- O Amor? Não entendi! Amor a gente nem vê! Não tem pernas nem braços; como é que pode plantar alguma coisa? Você está brincando. Me diga: quem plantou você aí?
- O Amor, já disse.
- Mentira sua. Você está mentindo pra mim.
- Meu menino, foi o Amor que me plantou aqui. Mas eu não estou só aqui. Eu estou também no coração das pessoas.
- O quê? No meu coração não há nenhuma árvore de Natal. Você está é maluca!
- Estou, sim, no seu e no coração de todas as crianças. E mais: no coração de todas as pessoas que sabem o que é AMOR.
FELIZ NATAL 2024 !
Comments