Embora o STF tenha decidido a favor dos ocupantes originais, as terras indígenas continuam em pauta. Como esperado, algumas pessoas de boa fé e numerosos delinquentes que se apossaram de parte desses territórios mostram-se dispostos a resistir à decisão daquela corte de Justiça. É de lá que lhes vem expressivo percentual dos lucros resultantes da exploração de produtos do agronegócio. Como interessa a esses segmentos, única e exclusivamente voltados aos mais miseráveis objetivos, a acumulação de riqueza material. sequer colocam limites em sua reivindicação. Sejam justas ou não, porque a Justiça não é algo capaz de agradar seus apetites. É isso o que revela a disposição já manifesta desse segmento, ao esboçar a abertura de grave crise institucional. Não é outro o propósito, quando paira no ar a ideia de pressionar o Congresso a criar obstáculos à consumação da regularização das terras indígenas. Este, porém, é só um dos itens da pauta das próximas semanas. Outro, de igual envergadura e complexidade, é o avanço na apuração do terrorismo de 8 de janeiro e do golpismo tentado desde 7 de setembro de 2022. Aqui, entenda-se, esta data mencionada não como o ato inaugural do processo antidemocrático, mas um dos mais marcantes. Não tem faltado trabalho aos congressistas, ainda às voltas com os problemas fiscais, cuja torcida contrária a solução minimamente justa está mobilizada. E não perde a má criatividade, ao inventar pretextos com que pensa estancar os caminhos sociais e econômicos cuja escuridão começa a ser iluminada.
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